Maio das Trabalhadoras | O que querem as Quebradeiras de Coco?

Ser conhecida pelo nome “Quebradeira de Coco” já demarca a questão de gênero de uma categoria que luta por direitos, salário e reconhecimento.

Este é o Especial “Pelo que lutam as trabalhadoras”, iniciativa do projeto Elas Por Elas para a semana que celebra o 1 de maio, dia do trabalho. Diante dos desafios contemporâneos, conversamos com mulheres dirigentes de diversas categorias para difundir e compartilhar as demandas específicas das mulheres da classe trabalhadora.

Maria do Socorro Teixeira Lima é presidente da Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio (ASMUBIP), em Tocantins. Ela também é vice-presidente do Conselho Nacional das Populações tradicionais Extrativistas (CNS) e diretora do Memorial Chico Mendes (MCM). Liderança sindical desde anos 80 e filiada no PT desde 1993, ela já disputou a vereança em 2008 e atuou em diversas organizações como Federação das trabalhadoras de agricultura (FETAET); Central Única dos Trabalhadores (CUT); Trabalhadoras Assistência a pequena agricultura do estado do Tocantins (APA-TO) e Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu ( MIQCB).

1) Quais são as principais reivindicações das mulheres quebradeiras de coco?

As nossas reivindicações são incentivo para produção Agroecológica das Mulheres na Agricultura familiar; políticas públicas como o Programa PAA, PNAE- compra dos produtos da agricultura familiar

2) Quais as principais dificuldades de ser mulher dentro da categoria? 

Ao longo dos anos tivemos dificuldades por sermos mulheres, mas por meio de muitas lutas de lideranças mulheres, hoje,  temos paridade.

3) Quais são as perspectivas de organização e conquistas para 2022 e no próximo período?

Queremos bons resultados desta eleição, vamos eleger o presidente Lula; Queremos reconquistar os espaços e direitos perdidos; Que todos votem no Lula e deputados comprometidos com nossas causas

Sobre o Especial Maio das Trabalhadoras

Esta matéria faz parte do Especial 1 de maio, “Pelo que lutam as mulheres trabalhadoras”Nele, conversamos com metalúrgicas, domésticas, têxteis, pescadoras, quebradeiras de coco, enfermeiras, servidoras, professoras e diversas outras categorias para repercutir as pautas das mulheres nas mais diversas trincheiras do mundo do trabalho atualmente. Acesse aqui a tag e confira todas as matérias.

Ao longo da semana, publicamos duas entrevistas por dia com o objetivo de dar visibilidade não só para as demandas específicas das trabalhadoras de cada setor, mas também contar uma breve história de militância de cada uma das companheiras que atuam em defesa dos direitos de sua categoria.

E, claro, mais do que nunca, dar espaço para que elas contem o que esperam de 2022 e das perspectivas de reconstrução de um país em que ainda é possível sonhar e concretizar um mundo mais justo e solidário.

Ana Clara Ferrari e Dandara Maria Barbosa, Agência Todas.

Fonte: pt.org.br

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