Pessoas com comorbidades serão vacinadas por faixa etária, diz Saúde
O Ministério da Saúde recomendou que pessoas com doenças preexistentes comecem a ser vacinadas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, a partir de maio. Por solicitação da pasta, a imunização deve ocorrer por faixa etária.
Ao todo, mais de 17 milhões de pessoas entrarão neste grupo prioritário. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (21/4).
Para a imunização, exames, receitas médicas e relatórios podem ser apresentados no momento da aplicação da dose, segundo a pasta. Serão vacinadas pessoas de 55 a 59 anos, depois de 50 a 54 anos, até atingir público mais jovem.
Hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e pulmonares são algumas das doenças preexistentes que podem oferecer risco de agravamento da Covid-19.
“É importante que as pessoas pertencentes ao grupo das comorbidades estejam pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)“, avisa o comunicado da pasta.
O texto faz a ressalva de que quem não tiver inscrição, no momento da vacinação, poderá apresentar “um comprovante que demonstre pertencer a um destes grupos de risco, como exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica”.
Dos mais velhos aos mais jovens
A orientação do Ministério da Saúde é que pessoas com comorbidades sejam convocadas para vacinação de acordo com a idade, dos mais velhos para os mais jovens.
“O grupo prioritário das comorbidades é um dos maiores da ordem estabelecida pelo Plano de Vacinação do Ministério da Saúde. São mais de 17 milhões de pessoas que, muito em breve, serão vacinadas. Esse movimento será muito importante para proteger as pessoas que estão nesse grupo de risco e, também, para a ampliação da vacinação no Brasil”, informou o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, em comunicado.
O país ultrapassou 14 milhões de casos confirmados do novo coronavírus e 378 mil óbitos em decorrência da doença.
O Ministério da Saúde aplicou 33,8 milhões unidades da vacina (entre primeira e segunda doses). Atualmente, o Brasil é o epicentro da pandemia.
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