Uespi aprova novo calendário acadêmico 2020
De acordo com a pró-reitora de Ensino e Graduação, Nayana Pinheiro Machado de Freitas Coelho, a proposta apresentada vai ao encontro das legislações do Ministério da Educação e, de forma bem particular, do desejo da comunidade acadêmica pelo retorno das atividades de ensino. “Fizemos alguns ajustes no calendário para a divulgação final. Esses ajustes foram propostos pelos conselheiros, mas foi aprovado que o calendário acadêmico de 2020 será iniciado pelo Período Especial (PEC) 2020.3, em 14 de setembro. A outra importante data para todos nós é o início do período regular 2020.1, que terá início em 21 de outubro”, informou a pró-reitora, que acrescentou que até dezembro dois semestre serão concluídos ficando 2020.2 para o próximo ano.
De acordo com o novo calendário, o PEC 2020.3 será de 30 dias com o término previsto para 17 de outubro. O ensino regular começará dia 21 de outubro até 30 de dezembro. Nayana Pinheiro esclarece que o novo calendário segue as normativas dos órgãos de educação. A Portaria n. 544 de 16 de junho de 2020 do Ministério da Educação trata sobre a substituição das aulas presenciais pela o ensino remoto enquanto durar a pandemia Covid-19. A Portaria determina até 31 de dezembro o período de vigência da substituição do ensino presencial pelo ensino utilizando os recursos educacionais digitais.
Na lei n.º 14.040 de 18 de agosto de 2020, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estabelece normas a serem adotadas durante a pandemia pelas instituições de ensino. Uma dessas diretrizes é a dispensa, “em caráter excepcional” dos 200 dias letivos.
Segundo a pró-reitora, o número de dias letivos vai ser menor, mas faz uma ressalva. “A Lei determina que não haja prejuízo da carga horária e de conteúdos previstos por cada curso e, com toda certeza, a Uespi irá respeitar isso. É um momento difícil, delicado, mas queremos manter nossa excelência no ensino e que não haverá prejuízo nenhum do conteúdo para o aluno”, afirmou.
Uma preocupação de todos é quanto ao acesso da comunidade discente à internet e na mesma reunião do Cepex, foi aprovado um auxílio para inclusão digital, que já havia sido debatido pelo Comitê Gestor de Crise. A minuta foi apresentada e aprovada pelos Conselheiros. Esse auxílio ficará a cargo da Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX) e será dado para os alunos da Uespi de todos os campi, obedecendo a alguns critérios para a sua concessão. “Estamos organizando o texto final desse edital, porque tivemos sugestões apresentadas pelos Conselheiros. O fato é que a Uespi está buscando caminhos para vencer os desafios na educação provocados pela pandemia”, afirmou a pró-reitora de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários, Eliene Maria Viana de Figueiredo Pierote.
Pandemia
O reitor da Uespi, Nouga Cardoso, explica que foram tomadas várias medidas desde o início da pandemia, em março deste ano. Uma deles foi a suspensão do calendário acadêmico de forma presencial para evitar a contaminação e propagação do vírus entre a comunidade uespiana. Entretanto, a universidade, de fato, não parou, pois algumas atividades continuaram de forma remota. Muitos professores e discentes seguiram suas pesquisas, fizeram projetos de extensão para serem aprovados pelos respectivos colegiados e conselhos, os técnicos continuaram com seus trabalhos de forma remota.
De forma gradual, a universidade foi retomando seus trabalhos. As pós-graduações, em junho, já tinham sido retomadas as atividades de forma remota. Em 10 julho, com base em protocolos dos órgãos de saúde, a Uespi voltou com o trabalho administrativo presencial ainda com rodízios em todos os setores. Agora, a universidade retoma com suas atividades do ensino regular com a aprovação do novo calendário acadêmico.
“O nosso entendimento é que todos nós ganhamos com essa retomada. Ganha a comunidade acadêmica, ganha a sociedade piauiense por ter a Uespi retornando aquilo que ela sabe fazer de melhor, que é formar as pessoas, levar conhecimento à população. Não tenhamos dúvidas que fará isso da mesma maneira que faria no ensino presencial, porque temos um corpo docente e discente, além de técnicos comprometidos com a educação e formação. A universidade continuará socialmente referenciada, inclusiva e aberta a toda a sociedade. “, declarou o reitor da Uespi, Nouga Cardoso.