Quaest: 51% aprovam trabalho de Lula e 46% desaprovam
Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) pelo g1 revela que 51% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Lula (PT). Por outro lado, 46% desaprovam sua gestão. Segundo o levantamento, 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam. Comparado à pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023, a aprovação de Lula sofreu uma queda de três pontos percentuais. Naquele momento, 54% dos entrevistados aprovavam seu trabalho, enquanto 43% o desaprovavam.
A pesquisa também destacou uma divisão de opiniões entre diferentes grupos demográficos. Entre os evangélicos, por exemplo, 62% desaprovam Lula, enquanto 35% o aprovam. Esse índice de desaprovação cresceu 6 pontos percentuais desde a última pesquisa, enquanto a aprovação diminuiu na mesma magnitude.
Além disso, a aprovação é mais alta entre os que ganham menos. A pesquisa mostrou que 61% dos entrevistados que recebem até dois salários mínimos aprovam o trabalho de Lula, enquanto apenas 36% o desaprovam. Entre aqueles que ganham de dois a cinco salários mínimos, a aprovação cai para 45%, enquanto a desaprovação sobe para 52%.
Por região, a aprovação de Lula é mais forte no Nordeste, onde 68% dos entrevistados o aprovam, e no Centro-Oeste/Norte, com um empate técnico entre 50% que aprovam e 47% que desaprovam. Por outro lado, no Sul e no Sudeste, a desaprovação é maior, com 57% e 52% respectivamente.
Quanto à avaliação geral do governo Lula, 35% a consideram positiva, 34% a negativa e 28% a avaliam como regular. Essa avaliação teve uma oscilação mínima desde a última pesquisa, com a avaliação negativa crescendo 5 pontos percentuais.
A pesquisa indica que a avaliação do governo é melhor entre os católicos, com 42% de avaliação positiva, enquanto entre os evangélicos, 48% a avaliam negativamente.
O levantamento entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em 120 municípios, e foi encomendado pela Genial Investimentos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Fonte: pensarpiaui.com