João de Deus convida deputados para debater possível demissão em massa em call center
Durante a sessão plenária virtual desta terça-feira (27), o deputado estadual João de Deus (PT) convidou os deputados para a audiência pública para a debater as demissões em massa de funcionários da empresa Vikstar, de call center.
A realização da audiência pública foi proposta pelo deputado por meio de requerimento à Alepi. “Nós aprovamos um requerimento propondo a realização de uma audiência pública para tratarmos da situação dos trabalhadores da Vikstar.
Em função do rompimento do contrato da Vivo com a Vikstar, esses funcionários estão ameaçados de demissão. São cerca de 2.800 trabalhadores em Teresina. A audiência será virtual e está marcada para amanhã (28), às 14h. Foram convidados representantes da empresa, dos trabalhadores, do Sindicato da Telecomunicação, além de representantes do Ministério Público, da Prefeitura e do Governo do Estado.
O deputado estadual Francisco Limma (PT) também aproveitou o espaço na sessão para falar sobre uma campanha em nível nacional, que está sendo promovida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para combater a fome, durante a crise provocada pela pandemia da Covid-19. “O PT lançou uma campanha nacional convocando toda a sua militância, cerca de 2 milhões de filiados no Brasil todo, para colaborar com o enfrentamento da fome nesse momento”, explicou o parlamentar, acrescentando que o movimento também está sendo realizado no Piauí. “Aqui no Estado, o PT Solidário, que reúne mais de 45 mil filiados, também convocou os parlamentares e a militância. A fome não pode esperar”, enfatiza.
Na ocasião, Francisco Limma também fez críticas ao presidente da República Jair Bolsonaro em razão da redução do valor previsto na proposta orçamentária relativo às subvenções econômicas para a agropecuária. “O relator-geral do orçamento Márcio Bittar (MDB) cortou cerca de 26% do valor previsto. Mais uma vez, isso contribui para a diminuição da capacidade produtiva do país. O presidente Bolsonaro não perde a oportunidade de maltratar ainda mais o nosso povo sofrido”, afirma.
Fonte: Alepi