Defesa feminista, LGBTQI+ e comunidades: umas das propostas de Fabíola Lemos

Fabíola Lemos (PT) é pré-candidata a vereadora de Teresina.

A pré-candidata é professora e cientista social.

Disputou em 2016 uma vaga na Câmara municipal de Teresina, onde obteve a suplência com 2.340 votos.

Em 2018, foi candidata a deputa federal obtendo 7.964 votos em todo o estado. Em Teresina, foram 5.900 votos.

Atualmente, está à frente da presidência do IPJ (Instituto Piauiense de Juventude) e compondo a Executiva Municipal do PT de Teresina, como secretária de Comunicação. Contribui ainda, através do coletivo de Mulheres do PT-Piauí.

Na eleição municipal de 2020, Fabíola destaca que o desafio será ainda maior, pois terá a oportunidade de dialogar com a população em um contexto nacional de avanço fascista, onde disputar ideias é vital para reverter o quadro de retrocesso que existe na atual conjuntura política do país.

“Na esfera municipal, o autoritarismo se faz crescente, seja na criminalização da pobreza expressa na ação de uma guarda municipal racista e opressora à juventude negra e periférica, seja na ausência de uma assistência social para a população que vive em vulnerabilidade ou ainda, no poder de grupos empresariais e especuladores que monopolizam o direito à cidade”, diz a pré-candidata.

Fabíola Lemos ressalta que trabalha para um mandato que terá espaço de defesa das pautas feministas, LGBTQI+, agroecológicas e de resistência das comunidades tradicionais, periféricas e desprovidas do direito à cidadania. “Também nos colocaremos como voz em defesa dos professores e professoras da rede municipal, para a promoção de uma educação inclusiva, democrática e emancipadora. Atualmente, estamos na organização de um projeto na rede estadual de educação, que capacita os estudantes do ensino médio em um curso de argumentação para o ENEM”, finaliza.

FOTO: UESPI

Trajetória e Militância 

Na militância de base, deu sua importante contribuição para a organização dos movimentos de luta pelo direito à cidade junto às comunidades da Zona Norte de Teresina, assentamentos rurais e outros territórios ameaçados pelo capital privado.

Nos debates internos do partido, sempre esteve presente na construção da Articulação de Esquerda, defendendo um PT militante e socialista, em continuidade ao projeto legado por Francisca Trindade.

Também segue na luta em defesa dos Direitos Humanos, com ênfase nos movimentos Feminista e LGBTQI+.