Antônio José Medeiros: informações falsas são divulgadas envolvendo meu nome
Não foi a primeira vez, esta é a quarta vez em 2 anos que a Policia Federal esteve na sede da Secretaria de Educação e até agora o esquema de licitações fraudadas ainda é uma suposição. A PF nada provou até o momento.
Para analistas políticos esta ação integra uma ofensiva prometida pelo governo Bolsonaro contra governadores de oposição. Na famigerada reunião de abril de 2020 do ministério bolsonariano a ministra Damares já ameaçava processo e prisão a governadores e prefeitos. Após isso a deputada Carla Zambelli deu declarações antecipando que governadores seriam alvo de operações da PF. É o gabinete do ódio bolsonariano em plena atuação.
Aqui no Piauí ele também reverbera.
Esta circulando por grupos de whatsapp vídeo em que jornalista local faz alusão a vários petistas como integrantes daquele processo de corrupção que até agora a PF não provou ser verdadeira, mas apenas suposição.
Um dos citados é o professor Antonio Jose Medeiros.
Sobre o vídeo ele se manifestou assim:
“Desde as fases anteriores da chamada “Operação Topic”, que informações inverídicas são divulgadas envolvendo meu nome, inclusive com fotografia.
A inclusão de meu nome em uma narrativa claramente tendenciosa contra o PT não se baseia em nenhuma informação constante no Processo em andamento, em declarações de qualquer um dos órgãos responsáveis pela ação ou em fatos concretos ocorridos durante as duas gestões em que estive à frente da Secretaria Estadual de Educação.
Durante os dois mandatos do Governo Wellington Dias, em que estive como Secretário de Educação, o transporte escolar era realizado através de convênios com as Prefeituras, cujos prefeitos eram de diferentes partidos políticos, e de repasse de recursos para as Gerências Regionais de Educação (GREs). A função do Setor de Transporte era executar esses convênios e repasses, com base nas regras aprovadas pelo Secretário.
Cada Prefeitura é que fazia a licitação dos recursos conveniados.
E cada GRE fazia a coleta de preços junto a donos de ônibus; eram 1600 linhas em cerca de 200 municípios, operadas por cerca de 1.000 pessoas físicas ou jurídicas, empreendedores locais. A GRE recebia o repasse cada mês e prestava conta.
Os únicos contratos oriundos de licitação eram em Teresina, com as empresas Shalom e Strada. Por outro lado, a SEDUC só utilizava seus próprios veículos. Não foram contratados carros do tipo camionete para suporte das ações administrativas e pedagógicas da Secretaria.
Desafio que apontem uma única empresa que prestou serviços de transporte à SEDUC fora de Teresina. Desafio também que citem um único contrato de carros tipo camionte feitos na época.
Que a Justiça cumpra sua função constitucional, sem parcialidade e ou viés político. Que todos os que estão sendo investigados tenham amplo direito de defesa. E mais uma vez manifesto minha solidariedade aqueles que estão sendo expostos indevidamente em espetáculos que configuram abuso de autoridade.”
Fonte: pensarpiaui.com