Coronavírus: Ações coordenadas do Governo evitam colapso na saúde do Piauí
Graças a ações coordenadas, decidida com base em evidências científicas e articuladas com
gestores e demais poderes do Piauí, o Governo do Estado está conseguindo evitar que o
coronavírus cause colapso no sistema de saúde estadual. Mesmo no meio de dois estados
(Maranhão e Ceará) que estiveram entre os mais atingidos no Brasil pela pandemia, o Piauí não
deixou nenhum paciente da Covid-19 sem atendimento.
Tem sido um esforço gigantesco desde o início da pandemia, que pegou o mundo inteiro de
surpresa. Sem pouco tempo, o Governo do Estado agiu rápido: decretou o isolamento social
logo em março, fiscalizou as divisas com outros estados, investiu em testes e rastreamento de
infectados para evitar a propagação da doença, ao mesmo tempo em que instalou mais de 500
leitos para tratar pacientes com a Covid-19.
O governador Wellington Dias dá um exemplo de como foram importantes todas as ações
adotadas até agora, desde o fechamento de atividades não essenciais, até a compra de
respiradores. “Com o isolamento social, conseguimos retardar o número de infectados, dando
tempo para preparar o sistema de saúde para um momento mais crítico. Assim, o Governo quase
triplicou o número de leitos de UTI (148 para 439) e de estabilização (26 para 72), evitando que
algum paciente ficasse sem atendimento”, afirma o governador.
No dia 18 de junho, por exemplo, o Piauí já tinha 265 leitos de UTI ocupados com a Covid-19. Ou
seja, 117 a mais do que a capacidade de leitos que a rede de saúde possuía no início da crise,
em março. Seriam 117 piauienses que ficariam sem tratamento adequado, correndo alto risco
de vida. “Graças ao trabalho de todos, conseguimos evitar o caos no nosso sistema de saúde”,
comemora o chefe do executivo.
No boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Piauí na quinta-feira, dia 9, o Piauí tinha 67,7%
dos leitos com respiradores ocupados por pacientes da Covid-19, ficando em baixo dos 90%, ou até
100%, que infelizmente aconteceu com vários estados brasileiros.
A incidência do coronavírus no Piauí é hoje de 955,30 infectados por cada 100 mil habitantes, o
terceiro menor índice do Nordeste. Em número de óbitos, 896, é o menor da região, que já havia
perdido 22.442 vidas até quinta, dia 9. Os dados são do Consórcio Nordeste. O Piauí também é
o estado com menor número de casos (31.269), apesar de ter feito mais de 120 mil testes,
quantidade maior do que os estados do Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe, e muito
próximo do número de Pernambuco (129 mil), estado que tem três vezes a população do estado
do Piauí.
COE
Todo o sucesso das ações na área de saúde foi resultado de decisões científicas. O Comitê de
Operações Emergenciais (COE) participou de todas as decisões tomadas pelo governador
Wellington Dias e gestores da saúde. Entre as medidas adotadas para conter o avanço do
coronavírus estão:
Barreiras Sanitárias
Instaladas pela Secretaria de Saúde na divisa com demais estados, orientando visitantes de
outros estados a ficar de quarentena por 15 dias, ao entrar no Piauí.
Novos leitos
A aquisição de novos leitos clínicos, de estabilização e de UTI, também evitaram que pacientes
ficassem sem atendimento. Em março, quando os primeiros casos de Covid-19 foram
confirmados no Piauí, os sistemas de saúde (público e privado) contavam com 148 leitos de UTI. No
dia 22 de maio, todos estavam ocupados, mas não ocorreu o colapso porque, naquela data, o
Estado já havia instalado 89 novos leitos de UTI.
Na instalação dos leitos o Governo do Estado teve o cuidado de espalhar unidades longe da
capital, considerando as longas distâncias entre os municípios do Piauí. Assim, polos como
Floriano, Picos, Parnaíba, Piripiri ganharam novas UTIs, atendendo os pacientes das cidades da
região. O município de Bom Jesus, localizado no extremo sul, vai ganhar 10 leitos de UTI nos
próximos dias. Teresina também recebeu reforço, com UTIs e um hospital de campanha.
Isolamento social
O governador Wellington Dias dá um exemplo de como foram importantes todas as ações
adotadas até agora, desde o fechamento de atividades não essenciais até a compra de
respiradores. “Com o isolamento social, conseguimos retardar o número de infectados, dando
tempo para preparar o sistema de saúde para um momento mais crítico. Assim, salvamos vidas”,
afirma o governador.
Busca Ativa
Em outra frente, as autoridades sanitárias precisaram também conter o avanço da doença,
porque mesmo com a melhoria estrutural do atendimento, era importante evitar novas
infecções. Assim, o Governo adotou o Programa Busca Ativa, que busca identificar casos da
Covid-19 ainda não registrados, permitindo um acompanhamento e tratamento imediato de
cada caso.
Até o dia 25 de junho, foram detectados 319 casos positivos da doença e 1.182 negativos. “O
objetivo é rastrear casos da Covid-19 que estejam assintomáticos ou não identificados ainda.
Dessa forma, podemos isolar e rastrear os casos confirmados, fazendo com que se diminua o
índice de transmissibilidade naquela cidade”, explica a gerente de Atenção Básica da Sesapi,
Dília Falcão.
O trabalho ostensivo do Busca Ativa já está implantado em 173 municípios piauienses, que
receberam 12.240 testes rápidos e 165.117 EPIs da Sesapi.
Responsabilidade da população
Apesar dos avanços, o governador Wellington Dias diz que a batalha ainda está longe do fim. “É
preciso que fiquemos atentos. A população precisa contribuir, saindo de casa somente o
necessário e tomando os cuidados básicos de higiene. Quanto mais cumprirmos as
recomendações dos órgãos da saúde, mantendo o isolamento social e evitando aglomerações,
mais rápido podemos voltar a algo próximo do normal”, acredita Wellington.